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Crescimento foi robusto e espalhado em 2024, aponta BC

Boletim Regional do BC destaca que a expansão foi puxada por setores sensíveis ao ciclo econômico e que Norte, Nordeste e Sul superaram média nacional; Centro-Oeste foi única região a registrar desaceleração

A atividade econômica do Brasil em 2024 cresceu de maneira robusta e relativamente homogênea nas cinco regiões do país, segundo o Boletim Regional divulgado nesta quinta-feira (22) pelo Banco Central (BC). O documento anual avalia indicadores como atividade econômica, mercado de trabalho, crédito, balança comercial e inflação a partir de uma perspectiva regional.

De acordo com o relatório, o crescimento no período foi impulsionado principalmente por setores mais sensíveis aos ciclos econômicos, como a indústria de transformação, a construção civil e serviços de utilidade pública (eletricidade, gás, água e esgoto).

Entre as regiões, apenas o Centro-Oeste apresentou uma redução na taxa de crescimento em comparação a 2023, atribuída ao desempenho mais fraco do setor agropecuário. As demais regiões mantiveram ou ampliaram seu ritmo de expansão, mesmo diante da desaceleração observada na economia nacional ao longo da segunda metade do ano. A exceção foi o Sul, onde os impactos negativos das enchentes de maio foram temporários.

Os dados do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) mostram variações positivas:

  • Norte: +4,8%
  • Sul: +4,2%
  • Nordeste: +4,1%
  • Sudeste: +3,2%
  • Centro-Oeste: +2,9%

As altas registradas no Norte, Nordeste e Sul ficaram acima da média nacional. Segundo o BC, esses resultados refletiram o desempenho da atividade econômica local mais do que a estrutura produtiva dessas regiões.

Na análise setorial, a indústria apresentou crescimento disseminado, com destaque para a transformação, construção civil e serviços públicos. O setor de serviços também avançou em relação a 2023. Em contraste, a agropecuária registrou retração após um ano anterior excepcionalmente positivo.

O mercado de trabalho continuou aquecido em 2024. A taxa de desocupação caiu em todas as regiões, e o rendimento real médio dos trabalhadores teve alta generalizada — com exceção do Norte, onde houve recuo.

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