Devido à crise hídrica, as áreas rurais e urbanas do Centro-Sul começam a sofrer os efeitos reais da baixa dos reservatórios. Além das torneiras secas, a falta de energia se tornou real. A área mais afetada pela crise é a Bacia do Paraná, que compreende o estado de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal. Segundo relatório do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão de chuvas nessa primavera não é animadora.
E também é provável que a região Sul continue a ter chuvas abaixo da média histórica nesse período. A região metropolitana de Curitiba experimentou uma rotação drástica do abastecimento de água, que foi suspenso por 36 horas e, em seguida, liberado pelo mesmo período. Ainda segundo o relatório do Inmet, desde janeiro de 2019, o Paraná teve chuvas abaixo da média em 23 dos 32 meses anteriores a agosto. A previsão é que não ultrapasse esse patamar até fevereiro de 2022.
A situação no Mato Grosso do Sul é a mesma do Paraná. São Paulo implementou rodízio em algumas cidades. Em Bauru, o abastecimento de água é 24 horas com interrupção de 48 horas.
Em Bugre, no Vale do Rio Doce, Minas, começou a interromper a oferta após o poço de água que abastece a cidade quase secar. Uberaba definiu multa de R$ 293,47 para quem desperdiçar.