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Confiança Empresarial recua pelo 4º mês seguido e vai a 94,1 pontos

Queda foi suavizada por recuperação no setor de comércio; expectativas de longo prazo seguem em declínio

A confiança do empresariado brasileiro caiu pelo quarto mês consecutivo. Em abril, o Índice de Confiança Empresarial (ICE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou 0,1 ponto em relação a março, atingindo 94,1 pontos. Em médias móveis trimestrais, a queda foi de 0,3 ponto.

Segundo a FGV, o recuo segue refletindo um cenário de incertezas, com exceção do comércio, único setor a registrar avanço no mês. “A relativa acomodação do ICE em abril ainda não pode ser interpretada como um sinal de interrupção da tendência de queda iniciada em janeiro, uma vez que o resultado pode ser inteiramente atribuído à alta da confiança do Comércio – um movimento que reflete uma correção após quedas muito fortes nos meses anteriores”, avaliou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).

Nos demais setores — Indústria, Serviços e Construção — a confiança continuou em queda. As expectativas para os próximos seis meses também recuaram, indicando pessimismo persistente no horizonte de longo prazo.

O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) caiu 0,3 ponto, para 96,2 pontos, revertendo integralmente a alta de março. De acordo com a FGV, esse nível representa uma estabilização abaixo da média registrada no segundo semestre do ano passado.

Já o Índice de Expectativas (IE-E) subiu 0,1 ponto em abril, para 92,1 pontos, interrompendo uma sequência de cinco quedas consecutivas. A melhora foi influenciada pela expectativa de aumento na demanda nos próximos três meses, que avançou 0,4 ponto, para 92,0 pontos, especialmente no comércio.

Por outro lado, a avaliação sobre a demanda atual recuou 0,6 ponto, para 96,8 pontos, e a satisfação com a situação dos negócios permaneceu estável em 95,6 pontos. O componente que mede as expectativas para os negócios nos próximos seis meses caiu 0,2 ponto, para 92,3 pontos — o terceiro recuo seguido.

A coleta de dados foi realizada entre os dias 1º e 24 de abril com empresas dos quatro principais setores da economia: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

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