Índice subiu para 63,9 pontos
A confiança do consumidor nos EUA aumentou, de acordo com dados preliminares levantados pela Universidade de Michigan e divulgados nesta sexta-feira (16). O índice de confiança subiu para 63,9 pontos, ante 59,2 em maio.
É o maior nível em quatro meses em junho, impulsionado pelo alívio dos temores de inflação e pela resolução da crise sobre o teto da dívida.
Os dois componentes do índice subiram: a percepção da condição econômica atual foi para 68,0 pontos, ante 64,9 em maio, enquanto as expectativas de médio e longo prazo estão em 61,3 pontos, alta em relação aos 55,4 pontos em maio.
A diretora da pesquisa,Joanne Hsu, destacou a forte alta em relação ao ano passado. Em junho de 2022, o índice era de 50,0 pontos, com 53,8 pontos na condição atual e 47,5 pontos nas expectativas futuras. “Os números refletem um otimismo maior, à medida que as pressões inflacionárias caíram e os políticos resolveram a crise do teto da dívida”, aponta a analista.
Ela destaca, no entanto, que os índices ainda estão baixos em comparação com a média histórica e que as expectativas para o ano que vem permanecem pessimistas. “A maioria dos consumidores ainda espera por tempos difíceis na economia”, diz.
A expectativa de inflação para os próximos seis meses caiu de 4,2% para 3,3%, mas as projeções de longo prazo ainda focam em números maiores que os 2% ao ano esperados pelo Fed, o banco central norte-americano.
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Os números foram coletados antes da reunião de quarta-feira, em que o Fomc, comitê de política monetária do Fed, anunciou a manutenção da taxa de juros no intervalo entre 5% e 5,25% ao ano, com possibilidade de novas altas para o segundo semestre, com medo das pressões inflacionárias.