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Confiança do Comércio sobe 3,7 pontos em maio

Alta decorre do resultado mais favorável sobre a situação atual e redução do pessimismo sobre os próximos meses

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 3,7 pontos em maio para 87,3 pontos, registrando o maior valor desde outubro de 2022 (98,0 pontos). Em médias móveis trimestrais houve alta de 0,5 ponto, segundo resultado positivo consecutivo, mas vem oscilando em torno do patamar de 85 pontos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pela Fundação Getúlio Vargas Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE).

“Em maio, a confiança do comércio voltou a subir compensando a perda do mês anterior. A alta no mês decorre do resultado mais favorável sobre a situação atual e redução do pessimismo sobre os próximos meses. Apesar da recuperação no momento, o comércio ainda não recuperou tudo o que foi perdido na virada de 2022 para 2023. A expectativa para os próximos meses é de continuidade desse momento mais morno para o setor, pelo menos até ter mais sinalizações positivas da confiança do consumidor e do ambiente macroeconômico”, avalia Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE. 

A queda do ICOM em maio foi disseminada em 4 dos 6 principais segmentos do setor e nos dois horizontes temporais. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 2,7 pontos para 90,1 pontos, maior valor desde outubro de 2022 (102,3 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 4,8 pontos, para 85,1 pontos, recuperando parte da queda do mês anterior (-7,0 pontos em abril de 2023).

Fatores limitativos

Mensalmente, as empresas informam quais fatores limitam a melhoria dos negócios dela. No último resultado, observa-se que os três principais fatores mencionados foram: competição, demanda insuficiente e custo financeiro. O primeiro fator geralmente associado a uma economia mais aquecida, ainda está em nível bem abaixo do observado em 2019, pré-pandemia. Já demanda insuficiente é um fator que está acima de 2021 e 2022, mostrando que ainda é um fator importante limitativo. Por fim, custo financeiro (onde entra a taxa de juros) é o maior valor registrado para maio desde 2016.

(FGV)

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