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Chuvas intensas ameaçam colheita na Argentina

Com volumes até quatro vezes acima da média, precipitações causam inundações, atrasam a colheita e elevam risco de perdas nas safras de soja e milho

Fortes chuvas atingiram o coração agrícola da Argentina nos últimos dias, com volumes de até 400 milímetros — o equivalente a três a quatro vezes o normal para o mês de maio, segundo o meteorologista German Heinzenknecht, da Applied Climatology Consulting. A situação crítica gera preocupação entre produtores rurais, que temem perdas significativas nas safras de soja e milho.

As chuvas se concentraram entre quinta-feira e sábado e se somaram a um histórico recente de precipitação elevada, agravando o risco de inundações severas. “Mesmo com 150 mm, já teríamos inundações. Com 400 mm, o impacto é ainda mais preocupante”, afirmou Heinzenknecht.

As condições do solo encharcado e estradas lamacentas têm atrasado a colheita da safra atual de soja, o que pode levar à proliferação de doenças nas plantas e ao rompimento das vagens, comprometendo a produtividade.

Imagens compartilhadas pela associação de produtores CARBAP mostram campos alagados e estradas rurais intransitáveis. Além da zona rural, áreas urbanas na província de Buenos Aires também foram atingidas, forçando a remoção de moradores de casas inundadas.

A Argentina é o maior exportador global de óleo e farelo de soja e o terceiro maior exportador de milho, o que reforça o peso das perdas para o mercado global. Antes das chuvas, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires projetava 50 milhões de toneladas métricas para a soja e 49 milhões para o milho nesta safra.

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