Em transmissão ao vivo pela internet nesta quinta-feira (9), o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães (imagem), anunciou medidas para o mercado imobiliário. São carências para novos financiamentos, aumento da pausa nos contratos e renegociação de dívidas que beneficiarão pessoas físicas e construtoras. Como resultado, cerca de 1,2 milhão de empregos podem ser preservados.
As medidas serão válidas a partir da próxima segunda-feira (13) e podem representar a injeção de até R$ 43 bilhões no mercado imo biliário.Para os potenciais clientes, o mais interessante é a carência de até seis meses nos novos contratos de financiamento imobiliário.
O presidente da CEF disse que há um compromisso das construtoras de não demitir, ao renegociar os contratos com o banco. “Não aceitamos demissão. Queremos o maior tipo de proteção para os funcionários. É o equilíbrio entre a questão de preservação de saúde e a questão econômica, que evita as demissões”, afirmou Guimarães.
A Caixa já havia implementado uma pausa de 90 dias no financiamento de clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra. Quem já tinha pedido dois meses de prorrogação terá a medida ampliada automaticamente para três meses. Guimarães acrescentou que, se a crise se agravar, a instituição poderá estender ainda mais o benefício.