Foram gerados 249.338 mil empregos com carteira assinada em agosto, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério da Economia. No mês passados foram feitas 1.239.478 contratações de trabalhadores formais e demitidos 990.090. Foi o melhor resultado para o mês de agosto desde 2010. É o segundo mês seguido de salto positivo no Caged. No entanto, no acumulado do ano, foram fechadas 849.387 vagas.
O levantamento mostra que os cinco setores de atividade econômica abrangidos pelo Caged tiveram saldo positivo em agosto, com destaque para a indústria de transformação, que teve saldo positivo de 92.893 empregos. Depois aparecem construção, com 50.489; comércio, 49.408; serviços, 45.412; e agropecuária,11.213. Na divisão por regiões, o Sudeste gerou mais vagas, com 104.702, seguido do Nordeste (62.085), Sul (42.664), Norte (22.272) e Centro-Oeste (17.684).
Pnad aponta queda nos empregos entre maio e julho
Tanto o número de trabalhadores com carteira assinada quanto o de empregados sem registro tiveram queda no período de maio a julho de 2020 na comparação com o trimestre móvel anterior, apontam dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento aponta, também, para a queda no número de trabalhadores autônomos.
De acordo com os dados apresentados, os empregados com carteira assinada no setor privado no período foi estimado em 29,4 milhões, 8,8% menos que no trimestre móvel anterior (redução de 2,8 milhões de trabalhadores). Já os sem carteira assinada eram 8,7 milhões, recuo de 14,2% na comparação entre trimestres móveis (1,4 milhão de pessoas). Já os trabalhadores por conta própria somaram 21,4 milhões, redução de 8,4% (2 milhões de trabalhadores).