O Bradesco revisou sua perspectiva de desempenho para o PIB em 2020 de alta de 2% para queda de 1% em razão dos impactos da pandemia do novo coronavírus. Segundo a instituição, o maior tombo se dará nos serviços, de 1,2%, com a indústria recuando 0,8% e a agropecuária avançando 1%. Nesse cenário, a taxa de desemprego projetada pelo banco se elevará de 12,1% em 2019 para 13,3% no final deste ano. O Bradesco estima ainda que o déficit primário de 2020 do governo ficará em R$ 250 bilhões e que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central poderá reduzir os juros (Selic) do país dos atuais 3,75% para 3% ao ano. Em comunicado, a instituição classificou o atual cenário como “singular” e defendeu que é “preciso combinar o combate à pandemia com proteção econômica”.
“Com as medidas tomadas até agora, os países estarão protegendo as pessoas e minimizando o risco de colapso econômico, permitindo uma retomada significativa quando a situação começar a se normalizar. Tempos excepcionais requerem medidas excepcionais, mas que, quando bem desenhadas, trazem segurança e expectativa de recuperação à frente”, diz o texto.