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Armínio Fraga admite que reforma da Previdência deve ser ‘desidratada’

Ex-presidente do Banco Central (BC), Armínio Fraga não vê muito espaço para o impacto fiscal da reforma da Previdência ficar abaixo de R$ 1 trilhão, como tem sido dito no mundo político. Porém, em entrevista ao Estadão, publicada neste domingo (3), Fraga admite que a proposta deve ser “desidratada” pelo Congresso Nacional. “Acredito que a reforma será aprovada, um tanto desidratada, tudo indica”, afirmou. “Aí o governo vai ter de caprichar muito no resto, muito mesmo”, completou, se referindo ao esforço que terá de ser feito em outras áreas caso um texto mais fraco seja aprovado. Na opinião do economista, o melhor momento para alterar as regras previdenciárias havia sido logo após o impeachment de Dilma Rousseff, quando o discurso populista estava em baixa. “Quando o país quebrou, com essa recessão, em que o PIB per capita caiu 10%, havia a chance para um discurso que poria o dedo na ferida”, analisou. “Essa era a hora, mas aí vieram novos escândalos, o governo do vice que assumiu ficou paralisado também, e, de repente, se perdeu essa noção de causalidade e de urgência.”

Por que é importante

A entrevista de Fraga, um dos economistas mais respeitados do Brasil, vem no momento em que muitos cogitam a possibilidade de aprovar uma reforma que economiza entre R$ 700 bilhões e R$ 800 bilhões nos próximos 10 anos

Quem ganha

Defensores do texto enviado pelo governo aos parlamentares, que prevê economizar pelo menos R$ 1 trilhão nos próximos 10 anos

Quem perde

Setores do Congresso e da sociedade a favor de uma reforma mais branda

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