Uma conjunção de fatores fez com que bolsa brasileira tivesse nesta quarta-feira (14) o pior pregão desde o dia 27 de março. O Ibovespa fechou o dia em queda de 2,94%, aos 100.258 pontos, depois chegar à mínima de 99.955 pontos. O risco de recessão global foi o principal impulsionador da queda. Dados sobre a economia dos Estados Unidos, da China e da Alemanha provocaram o mau humor entre os investidores. Os principais índices das bolsas americanas, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq fecharam com queda próxima de 3%.
O dia foi marcado por vencimento de opções, o que também ajudou a empurrar o Ibovespa para baixo. O volume negociado chegou a R$ 40 bilhões — bem acima da média.
Todas as ações do Ibovespa fecharam o dia em queda. As cinco ações mais negociadas do dia foram: preferenciais da Petrobras (-3,37%), Vale (-3,48%), B3 (-4,71%), Bradesco (-1,96%) e Itaú (-2,20%).
O aumento das tensões globais também provocou desvalorização do Real. O dólar suiu 1,76%, negociado a R$ 4,04.