Refletindo o clima mais tranquilo em Brasília, o Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (29) em alta de 1,09%, aos 95.415 pontos. Em uma semana de altos e baixos, o índice acumulou avanço de 1,79% entre segunda e sexta, mas fechou março em queda de 0,18%.
O mês até começou de forma positiva, com a bolsa subindo e chegando a rondar os 100 mil pontos na semana passada, mas a situação se reverteu após o presidente Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, entrarem em rota de colisão. O Ibovespa até ensaiou uma recuperação nos últimos dias – interrompida na quarta (27) –, mas não conseguiu encerrar o terceiro mês de 2019 em alta. A bolsa havia registrado recuo de 1,86% em fevereiro e avanço de 10,82% em janeiro. O índice acumula alta de 8,56% no ano.
Nesta sexta, o mercado reagiu bem à trégua entre Bolsonaro e Maia, além da entrada do ministro da Economia, Paulo Guedes, na articulação política para aprovar a reforma da Previdência. Relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, o Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) afirmou que pretende acelerar a tramitação da proposta no colegiado.
As cinco ações mais negociadas do dia fecharam a sessão em alta: preferenciais da Petrobras (0,04%), Vale (3,27%), Bradesco (1,71%), Itaú Unibanco (1,03%) e Banco do Brasil (1,10%). O dólar comercial fechou o pregão estável, com avanço de 0,01%, negociado por R$ 3,91.