Desde o início da crise, o Índice Bovespa caiu quase 40 %. Apesar disso, nunca houve tantas pessoas físicas investindo diretamente em ações no Brasil. Levantamento feito pela B3 e publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que, ao final do mês de março, o número de CPFs ativos na bolsa era de 2,27 milhões — 15 % a mais do que em fevereiro. Em tese, esse fluxo ainda reflete a queda dos juros da Selic e o interesse de investidores por ações de empresas que perderam muito de seu valor de face, mas conservam fundamentos sólidos e têm boas perspectivas de crescimento após a quarentena.
Somente as pessoas físicas foram responsáveis pela entrada de R$ 17,5 bilhões nos pregões do mês passado e os fundos de ações mostraram — apesar da queda observada em março — ingresso líquido de recursos no mesmo período.