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Tarifas de Trump e incertezas fiscais impedem ganhos

O Ibovespa fechou em leve baixa de 0,25% nesta quinta-feira (29), aos 138.533 pontos. O dólar caiu 0,5%, cotado a R$ 5,66 no encerramento Apesar da estabilidade, o índice nacional não sustentou ganhos ao final da sessão, com os investidores ainda repercutindo os dados fortes do mercado de trabalho brasileiro, as discussões em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a incerteza em torno das tarifas aplicadas pelo presidente Donald Trump. Na cena doméstica, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) ontem à noite. O ministro explicou que, caso o aumento do IOF seja derrubado, a contenção de despesas se elevaria para mais de R$ 50 bilhões. Atualmente, esse montante é de R$ 31,3 bilhões. Porém, em coletiva de imprensa na tarde desta quinta, Motta disse que o governo federal terá o prazo de 10 dias para apresentar medidas alternativas à elevação do IOF anunciado na semana passada e que deixou claro “que a nossa alternativa [da Câmara] pode ser pautar o PDL (Projeto de Decreto Legislativo) sustando a decisão do governo”. Após dados de criação de vagas de trabalho no Brasil muito acima do esperado, a queda menos intensa da taxa de desemprego no país pressiona o mercado de juros futuros hoje, diante da leitura de que, mesmo com a taxa básica da economia próxima de 15% ao ano, a atividade brasileira continua aquecida. No exterior, a incerteza gira em torno do tarifaço de Trump. A decisão da Corte de Comércio Internacional dos Estados Unidos reconheceu que o presidente Donald Trump excedeu sua autoridade ao impor as tarifas “recíprocas”. O tribunal determinou, ontem, a anulação das ordens tarifárias. No entanto, hoje a tarde, o tribunal federal de apelações dos Estados Unidos restaurou hoje as tarifas criadas pelo presidente Donald Trump no “dia da libertação”.

As maiores altas foram da Ambipar (13,95%) e TC (11,11%). As baixas, PDG (-18,6%) e Infracommerce (-12,5%). Todas as cinco ações mais negociadas apresentaram retração: preferenciais da Azul (-6,8%), Hapvida (-2,06%), B3 (-1,4%), Banco do Brasil (-1,58%) e preferenciais do Bradesco (-0,43%). O volume negociado foi de R$ 17,98 bilhões.

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