O Ibovespa fechou estável em 0,05% nesta sexta-feira (2), aos 135.133 pontos, com ganho de 66,91, diante do cenário global instável. Com isso, o dólar fechou em baixa de -0,41%, cotado a R$ 5,65. A semana com dois feriados apresentou elevação de 0,29% em relação o fechamento da semana passada (25).
O pregão começou em retração, recuperando as perdas perto do fechamento. Houve uma aguda queda para 134,815 pontos. O movimento se deu pela sinalização da China em negociar tarifas com os EUA, o que foi seguido por México e Canadá. Assim, Wall Street ficou no azul, também embalada pelos dados de emprego (payroll), com a criação de 177 mil vagas fora do setor agrícola, o que manteve o índice de desemprego em 4,2%, contrariando expectativas. Mesmo assim, as big tech perderam US$ 3,7 trilhões em valor.
No Brasil, surge um certo conforto na atração de investidores estrangeiros com a taxa básica de juros (Selic) a 14,25% ao ano, o que pode manter o dólar mais controlado. A ver o desempenho da próxima semana, quando saírem as decisões sobre a Selic por parte do Banco Central (BC), assim como o Federal Reserve (Fed) para os juros nos EUA.

As quatro maiores altas da B3 foram da Inepar (33,69%), preferenciais da Inepar (33,33%), preferenciais do Banrisul (19,34%) e da Aeris (17,61%). As baixas mais acentuadas, Alliar (-10,96%), Pão de Açúcar (-7,80%) e Lupatech (-7,75%). As mais negociadas, preferenciais da Azul (0%), Carrefour (-0,12%), Hapvida (0,43%) e Cogna (1,16%). O volume negociado atingiu R$ 24,35 bilhões.