O Ibovespa fechou em leve baixa de 0,4% nesta quarta-feira (4), aos 137.001 pontos. O dólar subiu 0,17%, cotado a R$ 5,64 no encerramento. Depois de iniciar a sessão em alta consistente após a pesquisa Quaest mostrar recorde de desaprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o índice nacional apagou os ganhos sob pressão das petrolíferas, que acompanharam o recuo nos contratos futuros de petróleo e da expectativa em torno de medidas alternativas ao aumento do IOF, agora adiadas para o fim de semana. A desvalorização da Petrobras acompanhou o recuo do petróleo lá fora, além de refletir uma maior cautela com possíveis novos anúncios de maior produção da commodity por parte da Opep. Na cena doméstica, a nova pesquisa da Quaest sobre a popularidade de Lula influenciou os negócios, sobretudo em um ambiente no qual os agentes financeiros e os investidores já começam a olhar para as eleições de 2026. No cenário internacional, o relatório ADP, que mostra a criação de empregos no setor privado dos Estados Unidos, mostrou a geração de apenas 37 mil novos postos, menor patamar desde março de 2023. A desaceleração no mercado de trabalho americano provocou reação imediata do presidente do país, Donald Trump, que já fez críticas à postura do presidente do Federal Reserve por ainda não ter iniciado o ciclo de cortes nos juros por lá.
As maiores altas foram da OSX (8,24%) e MRV (6,86%). As baixas, PDG (-13,89%) e Fertilizantes Heringer (-11,11%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: preferenciais da Azul (-0,02%), Hapvida (-0,03%), Magazine Luiza (-2,05%), Cogna (4,65%) e preferenciais da Petrobras (-2,75%). O volume negociado foi de R$ 22,05 bilhões.
