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Insegurança americana e IOF impedem ganhos

O Ibovespa fechou em leve baixa de 0,47% nesta quarta-feira (28), aos 138.887 pontos. O dólar subiu 0,89%, cotado a R$ 5,69 no encerramento. Com investidores atentos aos dados de trabalho no Brasil e a repercussão da ata do Federal Reserve, o índice nacional não sustentou ganhos, se distanciando do patamar recorde de 140 mil pontos. Na agenda de indicadores, destaque para os dados do Caged, que vieram acima do esperado. Em abril foram criadas 257.528 vagas de trabalho, bem acima da expectativa de 170 mil. No acumulado do ano, já são 922 mil vagas abertas. Os investidores também monitoram a repercussão do Chapter 11 da companhia aérea Azul. Na tarde de hoje, a B3 informou que excluirá as ações da empresa de todos os índices. Lá fora, as atenções se voltam para a ata da reunião de maio do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). O documento mostrou que a maioria dos dirigentes do Fed vê riscos de inflação ser mais persistente. Ainda por aqui, o mercado continuou a acompanhar os desdobramentos das negociações sobre as mudanças do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O Congresso Nacional articula projetos para derrubar o aumento do imposto sobre crédito para empresas, previdência privada e câmbio. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também se reuniu com os presidentes dos principais bancos privados e com o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Após o encontro, o secretário-executivo da pasta, Dario Durigan, disse que o governo está aberto ao diálogo e aceita discutir alternativas ao aumento das alíquotas do IOF. O governo federal vai resgatar R$ 1,4 bilhão de fundos garantidores que possuem recursos da União para compensar a perda de arrecadação gerada com o recuo de parte das medidas do IOF na semana passada.

As maiores altas foram da RDVC City (20,40%) e Revee (19,87%). As baixas, PDG (-10,64%) e WLM Participacoes (-9,46%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: preferenciais da Azul (-2,8%), Hapvida (-0,68%), preferenciais do Bradesco (0,37%), Magazine Luiza (2,14%) e Cogna (-0,35%). O volume negociado foi de R$ 19,09 bilhões.

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