O Ibovespa fechou em leve alta de 0,49% nesta quinta-feira (12), aos 137.799 pontos. O dólar subiu 0,07%, cotado a R$ 5,54 no encerramento. Apesar de uma sessão turbulenta em torno das movientações do Congresso sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o índice nacional se recuperou ao final da sessão. Como já era aguardado, o governo publicou ontem no Diário Oficial da União (DOU) o texto da Medida Provisória (MP) com as propostas alternativas à alta do IOF. Em geral, os investimentos isentos passarão a ser taxados em 5% sobre os rendimentos e as demais aplicações financeiras passarão a ter alíquota de 17,5%. As aplicações realizadas até 31 de dezembro deste ano, no entanto, serão tributados de acordo com as regras vigentes. Após o governo publicar a MP, os partidos União Brasil e PP, que comandam quatro ministérios, anunciaram que atuarão contra as propostas caso cortes de gastos não sejam incluídos nos ajustes fiscais. Assim, a tensão em torno da trajetória das contas públicas aumenta, o que tende a exercer pressão negativa sobre os ativos de risco hoje. Além disso, o mercado fica de olho em mais dados inflacionários nos Estados Unidos. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,1% em maio, de acordo com o que divulgou nesta quinta-feira (12) o Escritório de Estatísticas Trabalhistas (BLS, na sigla em inglês). O indicador veio abaixo das expectativas de analistas, que apontavam para um avanço de 0,2%.
As maiores altas foram das preferenciais da Cemepe (20%) e Banese (11,61%). As baixas, Sequoia (-12,11%) e Biomm (-10,5%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram evolução: B3 (-1,96%), preferenciais da Petrobras (2,25%), preferenciais do Bradesco (0,98%), Cogna (-2,7%) e Banco do Brasil (0,09%). O volume negociado foi de R$ 18,64 bilhões.
