Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o historiador Alberto Aggio, escritor e professor da Universidade Estadual Paulista, disse sobre o apoio da esquerda brasileira a ditaduras em países como Cuba, Nicarágua e Venezuela: “O apoio a ditaduras parte de uma esquerda anacrônica e passadista que ainda está dentro do paradigma da revolução. Sabe que a revolução não tem mais a perspectiva da guerrilha, da luta armada, tipo Marighella e Che Guevara, mas quer manter a perspectiva de emergência de massas na política, com um programa cada vez mais radicalizado para acentuar contradições na expectativa de chegar a situações pré-revolucionárias”.
Ou seja, os extremos – tanto os da esquerda como os da direita – continuam vivendo no passado e atrasando a vida de quem quer consertar o presente e planejar o futuro para as próximas gerações.