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Infraestrutura apresenta estudo para desestatização da Ferroeste

O Ministério da Infraestrutura apresentou nesta terça-feira (18) o estudo de viabilidade técnico-econômica que visa a desestatização da Estrada de Ferro Paraná Oeste, conhecida como Ferroeste. Foi assinado um contrato de arrendamento do terminal portuário PAR12, no Porto de Paranaguá no Paraná. Os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul serão os mais beneficiados pelos dois empreendimentos, uma vez que boa parte de suas produções agrícolas poderão ser escoadas pela ferrovia até Paranaguá. O Ministério da Infraestrutura estima R$ 8 bilhões em investimentos.

Estiveram presentes o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e os governadores, Ratinho Júnior (PSD-PR) e Reinaldo Azambuja (PSDB-MS).

Desafios

Para a Infraestrutura, o principal desafio é dar celeridade ao processo. “Temos alguns desafios pela frente. Um deles é o cronograma, até que [o projeto] seja sabatinado pela sociedade, escrutinado pelos órgãos de controle, para chegarmos ao leilão”, explicou o ministro. Ele chamou atenção para alguns cuidados que devem ser levados em conta para o sucesso do leilão, em especial para que não se caia “na armadilha de termos uma demanda superestimada, o que poderia comprometer o projeto”.

Outro desafio é relativo à descida da ferrovia na Serra do Mar. “Uma coisa que tem de ser muito bem avaliada é a questão da bitola [distância entre os trilhos], porque hoje temos uma ferrovia que opera na bitola métrica. A migração da métrica à bitola mista tem que ser muito bem pensada. Pessoas com quem temos conversado têm falado em mudar a superestrutura para transportar mais carga por eixo.”

Impacto socioeconômico

O coordenador do plano estadual ferroviário, Luiz Henrique Fagundes, informou que a estrada terá impacto de R$ 206 bilhões na economia brasileira, o que corresponde a 3% do produto interno bruto do país. Pelo menos 9 milhões de pessoas serão beneficiadas, principalmente nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. “A ferrovia terá influência direta em 427 cidades localizadas no Brasil, no Paraguai e na Argentina.” Sendo assim, o número aumenta para 925 municípios nos três países.

(Com Agência Brasil)

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