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Meirelles defende “imprimir dinheiro” para enfrentar pandemia

Presidente do Banco Central (BC) durante a crise financeira internacional de 2008, no governo Lula, ex-ministro da Fazenda de Temer e atual secretário da Fazenda e Planejamento de São Paulo, Henrique Meirelles defendeu a emissão de moeda como forma de atenuar os efeitos econômicos da crise. A declaração foi dada em uma entrevista à BBC News Brasil veiculada nesta quarta-feira (8).

Defensor contumaz do controle dos gastos públicos, Meirelles alegou que desta vez a situação é diferente e que está na hora do governo gastar para salvar vidas e empregos. Diante do tamanho das ameaças, seria justificável o BC imprimir dinheiro e captar recursos por meio de emissões de títulos de dívida. O risco de inflação seria pequeno por causa do tamanho da retração econômica. “O Banco Central tem grande espaço de expandir a base monetária, ou seja, imprimir dinheiro, na linguagem mais popular, e, com isso, recompor a economia”, disse.

Todavia, Meirelles se opõe a quem pensa em vender parte das reservas internacionais acumulados ao longo deste século, pois estes recursos funcionariam como uma espécie de seguro de vida para o país. Sobre o aumento do endividamento, se mostrou pragmático: “Acabou a pandemia, voltamos à normalidade e à austeridade fiscal”, ressaltou.

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