A Boeing deve se tornar uma das grandes beneficiadas pelo pacote de estímulo de US$ 2 trilhões anunciado pelo governo dos EUA, nesta quarta-feira (25), como forma de combater os efeitos da pandemia de covid-19. O programa oferece justamente os bilhões de dólares que a empresa aeroespacial, seus fornecedores e seus clientes, as companhias aéreas, mais necessitam no momento. A companhia passou a enfrentar severas dificuldades desde que seu produto mais promissor, o novo jato de passageiros 737 Max (foto), teve os voos e a produção temporariamente suspensos depois de um pouso forçado e duas quedas que causaram 346 vítimas fatais.
A avaliação é do The Wall Street Journal. A publicação econômica cita que seriam necessários US$ 60 bilhões para arrumar a casa e a vizinhança da empresa. Se os recursos forem aplicados diretamente, uma das consequências seria o governo americano passar a ter participação acionária na Boeing, que é considerada estratégica para a segurança nacional.
A empresa já afirmou que não necessita diretamente do dinheiro, mas veria tudo com grande esperança, ainda mais depois que suspendeu por 14 dias a produção na fábrica, em Puget Sound, no estado de Washington, na quarta-feira (25).
“Aprecio o fato da Boeing achar que pode operar por conta própria. É isso que queremos que eles façam”, afirmou o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, à Fox Business Network.