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As ações da JBS e da BRF estão muito caras?

O surto de gripe suína na China tem sido devastador para a produção local de carne. Até o momento, a epidemia matou cerca de 20% dos porcos no país, afetando o mercado global de proteína de animal. Quarto maior produtor e exportador de carne suína no mundo, com 550,4 mil toneladas vendidas para o exterior em 2018, o Brasil tem se beneficiado da crise chinesa. O aumento da demanda pela carne brasileira tem ajudado os frigoríficos nacionais. Enquanto as ações da JBS sobem 21% em abril, cotadas a R$ 19,30, os papeis da BRF avançam 35,7% no mês, negociados por R$ 30,74.

Contudo, o movimento recente de alta faz os investidores se perguntarem: ainda há espaço para valorização, ou as duas empresas ficaram muito caras? Casa de análise financeira, a Eleven Financial tirou a recomendação de compra para as empresas, que agora são classificadas como neutras. “Acredito que JBS e BRF já estão bem precificadas”, afirma Diana Stuhlberger, analista da Eleven. “A situação na China beneficia o Brasil, mas ainda é muito cedo para saber o seu impacto no fluxo mundial de proteína animal.”

Por outro lado, Stuhlberger mantém a recomendação de compra para dois frigoríficos: Marfrig e Minerva. Apesar dessas companhias não produzirem carne de porco, elas também se beneficiam da epidemia chinesa. “A queda na produção encarece a proteína suína, fazendo com que o consumidor busque outras opções na hora de comprar”, analisa. “Além disso, essas empresas não são afetadas pela onda de otimismo, diferente de JBS e BRF.”

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