O Ibovespa fechou estável em -0,10% nesta sexta-feira (6), aos 136.102 pontos. Na semana, as perdas são de 0,67%. O dólar caiu 0,28%, cotado a R$ 5,56 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real na semana é de 2,62%. Com dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos e expectativas sobre o IOF movimentando o pregão, o índice nacional são conseguiu fôlego para se sustentar no campo positivo. No cenário doméstico, as discussões sobre Imposto sobre as Operações Financeiras continuaram no radar, mas as atenções ficaram concentradas nas movimentações corporativas. A expectativa é de que o Congresso e o governo cheguem a um acordo ainda neste final de semana. Companhias como Petrobras e Prio ganharam destaque na esteira da valorização da commodity no mercado global. Outro destaque foi a Suzano, que continua em alta após anunciar a criação de uma joint venture com a Kimberly-Clark, em que a empresa brasileira terá o controle — com 51% de participação da operação, que envolve 22 fábricas de papéis sanitários em 14 países. Nos EUA, o relatório oficial de empregos, o payroll, apontou a criação de 139 mil vagas de emprego em maio – uma desaceleração em relação à abril, mas acima do esperado para o mês. Já a taxa de desemprego permaneceu em 4,2% pelo terceiro mês consecutivo. Os dados, melhores do que o esperado, afastaram o temor de desaceleração da maior economia do mundo e também elevou as perspectivas de que o Federal Reserve não deve fazer cortes mais robustos nos juros até o final. O mercado consolidou a aposta de redução de até 50 pontos-base até o final de 2025.
As maiores altas foram da Alfa Holding (15,76%) e Contax (8,47%). As baixas, preferenciais da Gol (13,39%) e Bahema Educação (-12,32%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram retração: JBS (1,93%), Banco do Brasil (-2,38%), Cogna (-3,96%), Magazine Luiza (-5,57%) e preferenciais da Azul (-0,02%). O volume negociado foi de R$ 24,37 bilhões.