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Bioeconomia no PA; empreendedoras Magalu; R$ 732 bi em prejuízos

Boletim de MONEY REPORT sobre questões ambientais, sociais e de governança no mundo dos negócios

Bioeconomia pode atingir 4,5% do PIB do Pará até 2030

A bioeconomia Com potencial para representar 4,5% do PIB do Pará até 2030, o que equivale a cerca de R$ 11,8 bilhões, a bioeconomia pode valorizar a biodiversidade da floresta sem desmatamento. Com base em iniciativas locais, como a da empresária ribeirinha dona Nena, que beneficia famílias com a produção artesanal de chocolate na Ilha do Combu, e investimentos como o Centro de Inovação e Bioeconomia de Belém e o Parque de Bioeconomia da Amazônia, o estado busca estruturar o setor, atrair investimentos e formalizar empreendedores.

Desmatamento cai em todos os biomas

Em 2024, o Brasil registrou queda no desmatamento em todos os seus biomas pela primeira vez no últimos seis anos, com redução de 32,4% da área em relação a 2023, segundo levantamento do MapBiomas. Apesar do avanço, a devastação segue preocupante, com a perda diária de 3.403 hectares, impulsionada pela agropecuária, responsável por 97%. O Cerrado lidera pelo segundo ano consecutivo, concentrando mais da metade da supressão vegetal, especialmente na região de Matopiba. A Amazônia teve sua menor taxa desde 2019, enquanto a Caatinga registrou casos extremos e a Mata Atlântica foi impactada por eventos climáticos. Áreas protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação, também apresentaram quedas expressivas na perda de vegetação.

Prejuízos climáticos batem R$ 732 bi em 12 anos

Entre 2013 e 2024, como secas, estiagens e chuvas intensas causaram R$ 732,2 bilhões em prejuízos aos municípios brasileiros, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Cerca de 95% das cidades foram afetadas, com impactos severos no agronegócio, saúde e infraestrutura. Só em 2024, os danos somaram R$ 92,6 bilhões, destacando a intensificação dos eventos extremos. Minas Gerais lidera em número de ocorrências, enquanto o Rio Grande do Sul teve R$ 14,5 bilhões em perdas apenas em 2024, com a grande enchente. A CNM aponta um crescimento de quase 1.000% nos gastos municipais desde 2013, reforçando a urgência de ações para mitigar a crise climática e a criação de fundos de emergência.

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Magalu lança rede de apoio às empreendedoras

O rede Magalu lançou a Comunidade Seller Mulheres de Negócios de Luiza, uma rede voltada ao apoio e desenvolvimento de empreendedoras, com foco em capacitação, visibilidade e conexão entre mulheres que lideram ou gerenciam negócios. Anunciada por Luiza Helena Trajano, a iniciativa que combater a solidão e os desafios enfrentados por mulheres que acumulam múltiplas funções. Com base em dados internos que apontam que 55% dos vendedores da Magalu têm liderança feminina, a comunidade poderá atender até 198 mil empreendedoras. A participação é gratuita e aberta inclusive para quem ainda não vende na plataforma. Interessadas podem se inscrever no site: https://mulheresdeluiza.com.br/.

Enel recicla 98% dos resíduos das redes elétricas

A concessionária de distribuição de energia, a Enel Brasil reciclou ou recuperou cerca de 98% das mais de 90 mil toneladas de resíduos gerados em suas operações no Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará em 2024. Entre os materiais reaproveitados estão metais, plásticos, madeira e até postes de concreto, seguindo uma estratégia de economia circular que inclui a recuperação de medidores e destinação correta do que não é reciclável. A iniciativa, destacada no Dia Mundial da Reciclagem, atenua impactos ambientais e economias significativas. Só a reutilização de medidores em São Paulo poupou R$ 21 milhões.

Coreia do Sul construirá maior navio de hidrogênio do mundo

Com previsão de lançamento até 2027, a Coreia do Sul anunciou a construção do maior navio do mundo para transporte de hidrogênio liquefeito (LH2). O projeto é complexo de faz parte da estratégia para liderar o transporte marítimo sustentável e impulsionar o uso do hidrogênio como fonte energética limpa. Com um investimento inicial de US$ 39,2 milhões em 2025, o novo navio é fruto de uma parceria entre governo, três estaleiros, universidades e centros de pesquisa. Caso se mostre viável, a solução logística poderá substituir gradualmente os navios que transportam gás natural liquefeito. O desafio técnico inclui manter o hidrogênio a -253°C, o que reduz seu volume em até 800 vezes, tornando o transporte muito mais eficiente que na forma gasosa.


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Guia impulsiona moda sustentável no Brasil

A Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) lançou um guia inédito para orientar o setor têxtil brasileiro no uso de materiais com menor impacto ambiental, promovendo práticas sustentáveis alinhadas às metas globais. Desenvolvido em parceria com a consultoria Rever e apoio da Textile Exchange, a publicação propõe o uso de fibras como algodão certificado e poliéster reciclado. Também há orientações práticas desde o design até a comunicação com o consumidor. O guia reúne exemplos de empresas, como Malwee e Soma, e reforça o papel da circularidade como motor de transformação na moda.

Falta de inclusão afasta mães do mercado

Uma pesquisa da Catho revelou que 63,3% das empresas brasileiras não possuem programas voltados para mães ou gestantes, contribuindo para a exclusão de mulheres do mercado de trabalho — 60% das mães entrevistadas estão desempregadas e apenas 15% das empregadas ocupam cargos de liderança. A falta de políticas de inclusão, como horário flexível, salário-família e plano de saúde para dependentes, limita o desenvolvimento profissional dessas mulheres, enquanto práticas discriminatórias, como questionamentos sobre filhos em entrevistas, ainda são comuns. Especialistas alertam que, além de promover equidade, a inclusão de mães pode trazer vantagens econômicas, já que empresas com maior diversidade de gênero tendem a ser mais lucrativas.

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