Ativos sob gestão ultrapassam a marca de R$ 2 trilhões, R$ 1 trilhão em cada franquia de negócio, com forte captação líquida de R$ 105 bilhões entre janeiro e março
O BTG Pactual reportou o mercado nesta segunda-feira (12) um recorde de receitas totais no primeiro trimestre de 2025, de R$ 6,8 bilhões, avanço de 16,1% na comparação anual. O lucro líquido ajustado também foi o maior já registrado em um trimestre, de R$ 3,4 bilhões, aumento de 16,5% sobre o mesmo período do ano passado. O retorno ajustado sobre o patrimônio líquido atingiu 23,2% no primeiro trimestre do ano.
“Os resultados recordes do trimestre refletem a solidez e a resiliência do nosso modelo de negócios, sustentado pela diversificação de receitas e pelo contínuo fortalecimento das nossas franquias de clientes. Alcançamos a marca de R$ 2 trilhões em ativos sob gestão e administração e gostaríamos de agradecer imensamente a confiança dos nossos clientes e parceiros, e ressaltar que mantemos nosso compromisso em prover excelência no atendimento e na oferta de produtos e serviços.”, afirma Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.
A área de Investment Banking apresentou receitas resilientes no primeiro trimestre, de R$ 380 milhões, impulsionadas principalmente pelo desempenho do DCM, apesar do ambiente mais desafiador para mercado de capitais. O BTG se manteve na liderança nos principais rankings da indústria.
A área de Corporate Lending and Business Banking apresentou recorde de receita de R$ 1,9 bilhão entre janeiro e março, crescimento de 34,5% na comparação anual. A carteira de crédito somou R$ 230,6 bilhões no trimestre, avanço de 27% em relação ao primeiro trimestre de 2024, mantendo sua diversificação, spreads estáveis e níveis adequados de provisão. O portfólio de pequenas e médias empresas expandiu 28,2% no mesmo período, atingindo R$ 28,3 bilhões.
Já a área de Sales & Trading registrou receita de R$ 1,3 bilhão nos primeiros três meses do ano, com sólida contribuição das franquias de clientes. Em um ambiente macroeconômico de maior incerteza, tanto no mercado local, quanto internacional, o banco manteve uma baixa alocação de risco, com VaR de 0,16%, próximo das mínimas históricas.
No primeiro trimestre, o BTG Pactual captou R$ 105 bilhões em Net New Money (NNM). Desse total, R$ 88,1 bilhões foram pela área de Wealth Management, dos quais aproximadamente R$ 60 bilhões são referentes à aquisição da operação da Julius Baer no Brasil. Além disso, em abril, o Banco anunciou a compra do Multi Family Office da JGP, que possui R$ 18 bilhões sob gestão, reforçando a expansão no segmento. Na Asset Management, o NNM foi de R$ 16,6 bilhões. Com isso, o banco encerrou o primeiro trimestre com R$ 2 trilhões em ativos sob gestão e administração (AuM/WuM).
Asset Management apresentou mais um trimestre recorde em receitas, com avanço de 28% na comparação anual e de 11,3% na comparação com o quarto trimestre de 2024, totalizando R$ 735 milhões. O total de ativos sob gestão e administração (AuM e AuA) ultrapassou R$ 1 trilhão no primeiro trimestre, avanço de 16,7% sobre o 1T24. A área de Wealth Management and Personal Banking mais uma vez reportou recorde de receitas, atingindo R$ 1,05 bilhão, alta de 19,2% na comparação anual. Os ativos sob gestão (WuM) atingiram R$ 1 trilhão, avanço de 32,2% no mesmo período de comparação. O índice de Basileia fechou o trimestre em 15,4%. O índice de cobertura de liquidez (LCR) foi de 169.1%.
Aquisições
Em 2025, o BTG Pactual deu passos estratégicos na consolidação do mercado de Multi Family Offices no Brasil, com a aquisição da operação local da Julius Baer por R$ 615 milhões, e da área de gestão de fortunas da JGP, anunciada em abril – que ainda aguarda a aprovação dos órgãos reguladores e cumprimento de condições precedentes. Com essas transações, o banco passa a administrar cerca de R$ 120 bilhões na área de Family Office, reforçando sua estratégia de consolidação e contínua expansão da oferta de produtos e serviços.
