O Ibovespa fechou em alta de 2,12% nesta quinta-feira (8), aos 136.231 pontos. O dólar caiu 1,47%, cotado a R$ 5,66 no encerramento. O índice nacional concluiu a penúltima sessão da semana em disparada, puxado,em parte, pelo bom desempenho de algumas empresas, que avançam após a divulgação dos resultados referentes ao primeiro trimestre, e pela aposta do mercado que o ciclo de alta de juros no país chegou ao fim. No cenário local, a decisão do Copom de elevar a Selic para 14,75% ao ano, sem sinalizar novos aumentos à frente, animou os investidores. A autoridade monetária indicou que, embora reconheça um cenário ainda adverso para a convergência da inflação, o nível atual de juros já incorpora grau significativo de restrição monetária. Segundo o BC, para a próxima reunião, o cenário de elevada incerteza e das defasagens inerentes, aliado ao estágio avançado do ciclo de aperto monetário em curso, demanda cautela adicional. Lá fora, o destaque foi o anúncio do acordo comercial entre Estados Unidos e Reino Unido, prevendo a redução de tarifas em setores-chave como automóveis, aço e também alumínio. Além disso, novas sinalizações do presidente Donald Trump, indicando avanço nas negociações com a China, ajudaram a reforçar o otimismo nos mercados globais.
As maiores altas foram da RDVC City (59,58%) e Azzas 2154 (22,03%). As baixas, Minerva (-7,69%) e preferenciais da Textil RenauxView (-7,14%). Das cinco ações mais negociadas, quatro apresentaram evolução: preferenciais do Bradesco (15,64%), B3 (8,37%), Hapvida (9,33%), preferenciais da Azul (0,7%) e RaiaDrogasil (-1,63%). O volume negociado foi de R$ 34,71 bilhões.