Organização aponta recuo do índice de preços ao consumidor em mais da metade dos países membros; tendência também se repete no G20 e no G7

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) desacelerou para 4,2% em março, após ter atingido 4,5% em fevereiro, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (7). A redução indica um arrefecimento nos preços globais em meio a um cenário de políticas monetárias restritivas e ajustes pós-pandemia.

De acordo com a OCDE, o índice registrou queda em 18 dos 38 países membros, enquanto houve aceleração em sete e estabilidade em 13. O resultado sugere uma tendência mais ampla de controle da inflação, embora os níveis ainda permaneçam acima das metas de muitos bancos centrais.

Nos países que compõem o G20 — grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo — a taxa também desacelerou, passando de 4,3% em fevereiro para 4,2% em março. Já no G7, formado pelas nações mais industrializadas, o CPI anual recuou de 2,7% para 2,4% no mesmo período.

A queda na inflação pode influenciar decisões futuras de política monetária, especialmente em economias desenvolvidas que ainda mantêm juros elevados para conter os preços. A OCDE segue monitorando a situação econômica global, destacando os desafios persistentes em meio a incertezas geopolíticas e oscilações nos mercados de energia e alimentos.