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Claro, USP e Fapesp criam centro de pesquisa em 5G e IA

Instalado na Cidade Universitária, o novo centro reunirá mais de 100 pesquisadores para desenvolver soluções aplicadas nas áreas de cidades inteligentes, Indústria 4.0 e Agrotech

A Universidade de São Paulo (USP) será sede de um novo centro de pesquisa dedicado ao avanço de tecnologias emergentes, com foco em redes 5G e inteligência artificial generativa. O projeto é fruto de uma parceria estratégica entre a operadora Claro, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a própria universidade, com investimento total superior a R$ 40 milhões ao longo dos próximos cinco anos.

O anúncio da iniciativa foi feito nesta quarta-feira (30), durante o Web Summit Rio. O novo espaço funcionará como um hub de desenvolvimento, testes e validação de soluções voltadas a três áreas prioritárias: cidades inteligentes, Indústria 4.0 e tecnologias para o agronegócio.

USP à frente da iniciativa

Selecionado por edital lançado em 2024, o projeto será liderado por pesquisadores da USP e contará com apoio de outras nove instituições parceiras, entre elas o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e o SENAI-SP. A proposta é unir academia e setor produtivo para acelerar a criação de aplicações tecnológicas com impacto direto no mercado e na sociedade. Estão previstos cerca de 40 projetos, envolvendo mais de 100 pesquisadores.

Conexão entre ciência e mercado

Segundo Rodrigo Assad, vice-diretor do novo centro e diretor do beOn Claro, a aliança entre operadora, universidade e Fapesp consolida um caminho construído ao longo dos últimos anos. “Estamos falando de tecnologias com enorme potencial ainda inexplorado. A conexão entre conhecimento acadêmico e inovação empresarial é fundamental para gerar soluções transformadoras para o país”, afirma.

Impacto nacional e potencial global

Para os idealizadores do projeto, o objetivo não é apenas fomentar pesquisa teórica, mas transformar descobertas científicas em produtos e serviços de alto valor agregado, com potencial de escala nacional e competitividade global. “O centro representa um novo modelo de colaboração entre universidade e empresas, fortalecendo a posição do Brasil na pesquisa aplicada em redes inteligentes e IA generativa”, destaca o professor Eduardo Zancul, da Poli-USP, que também dirige o projeto.

Formação de talentos e inovação aberta

A Fapesp vê a iniciativa como estratégica para fomentar talentos e impulsionar um modelo sustentável de inovação. “Estamos investindo em áreas-chave que conectam ciência e sociedade. A meta é formar profissionais altamente qualificados e ampliar a transferência de conhecimento para o setor produtivo”, afirma Marcio de Castro, diretor científico da fundação.

Para Rodrigo Duclos, diretor de Inovação e Digital da Claro, o impacto da iniciativa deve ir além do ambiente acadêmico. “Queremos gerar soluções tangíveis para empresas, governos e cidadãos. A inovação precisa ser acessível, útil e gerar valor real para a economia brasileira”, conclui.

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