O Ibovespa fechou estável em -0,02% nesta quarta-feira (30), aos 135.066 pontos. No mês, os ganhos são de 3,63%. O dólar subiu 0,78%, cotado a R$ 5,67 no encerramento. A desvalorização da moeda norte-americana perante ao real no mês é de 0,54%. Na véspera do feriado do Dia do Trabalho, o índice nacional não conseguiu fôlego para se sustentar em campo positivo, refletindo a volatilidade observada ao longo da sessão. O índice foi pressionado pelo desempenho negativo das ações de commodities, como Vale e Petrobras, que reagiram a forte oscilação nos preços do petróleo e também no minério de ferro, repercutindo os temores de recessão após dados mais fracos dos Estados Unidos e da China. Essas movimentações estão atreladas a dados econômicos mais fracos, divulgados nos Estados Unidos e na China, que aumentam os temores de uma desaceleração econômica global. A véspera de feriado também foi marcada por uma série de divulgações de dados do Brasil e do exterior, que entram no foco dos investidores. Entre os mais relevantes do dia, o PIB americano recuou 0,3% no primeiro trimestre deste ano, em base anualizada. O resultado surpreendeu o mercado, que esperava uma alta de 0,4% no período. Além do PIB, hoje também foi conhecido o deflator do PCE, medida de inflação preferida do Federal Reserve (Fed) para conduzir a política monetária, que avançou 3,6% na base anual no primeiro trimestre. O núcleo do indicador, por sua vez, teve alta de 3,5%. Na China, o índice dos gerentes de compras (PMI) da indústria caiu para 50,4 em abril, de 51,2 em março, indicando uma desaceleração na atividade manufatureira. Frente aos dados mais fracos das duas maiores economias do mundo, os preços das commodities recuam no cenário internacional, em meio às dúvidas sobre o fôlego da demanda por matéria-prima nos próximos meses. Consequentemente, as exportadoras da bolsa do Brasil, caso de Vale e Petrobras, tiveram um dia turbulento.
As maiores altas foram da Viver (22,22%) e preferenciais da Wetzel (9,76%). As baixas, Minerva (-18,71%) e preferenciais da Azul (-15,52%). Das cinco ações mais negociadas, três apresentaram retração: preferenciais da Azul (-15,52%), Carrefour (-0,69%), Hapvida (-1,69%), B3 (1,97%) e preferenciais do Bradesco (1,7%). O volume negociado foi de R$ 29,16 bilhões.