Venda de smartphones, que representa 60% do faturamento da empresa, caiu 11% em relação ao ano passado
Enquanto a China luta contra os surtos de covid-19, a empresa Xiaomi começou a demitir trabalhadores das áreas de smartphones e serviços de internet após um ano marcado pela queda na venda dos seus celulares. A receita de smartphones, que representa cerca de 60% do faturamento total da empresa, caiu 11% ano a ano, disse a companhia.
Um porta-voz da Xiaomi afirmou nessa terça-feira (20) que os desligamentos afetam “menos de 10% da força de trabalho” e que os demitidos estão sendo compensados de acordo com a legislação local.
Em setembro, a empresa tinha 35.314 funcionários, dos quais 32.609 trabalhavam na China, segundo o último relatório de resultados, publicado no terceiro trimestre deste ano.
Com as demissões, a Xiaomi se junta a uma longa lista de empresas de tecnologia chinesas que estão cortando empregos no país, como a Tencent Holdings e o Alibaba Group, que demitiram funcionários nos últimos meses em meio a restrições provocadas pela covid-19.
No terceiro trimestre deste ano, a Xiaomi registrou uma queda de 9,7% no seu faturamento, afetada justamente pela Covid e pela menor procura consumidor.
O que MONEY REPORT publicou
- Banco Mundial reduz previsão de crescimento da China
- China contribui para melhora do superávit
- China reduz medidas restritivas
- China tenta conter protestos contra restrições por covid-19
- China registra 4°recorde consecutivo de casos de covid
- China amplia lockdowns
- Restrições da covid na China prejudica produção de iPhones