A União Europeia concordou em exigir que as empresas tomem medidas para garantir que pelo menos 1/3 dos cargos de diretoria sejam ocupados por mulheres até 2027, já que o bloco busca melhorar o equilíbrio de gênero em cargos de liderança em empresas listadas.
Os estados membros da UE apoiaram na segunda-feira (14) uma abordagem ampla para buscar legislação da UE e iniciar negociações com o Parlamento Europeu. Eles estabeleceram uma meta mínima de 40% de cargos de gestão não executiva para mulheres dentro de cinco anos, ou 33% se todos os membros do conselho forem considerados. De acordo com um comunicado da Comissão Europeia, as empresas que não cumpram estes objetivos devem aplicar critérios claros, inequívocos e neutros ao nomear ou eleger administradores.
“Com nossa proposta #WomenOnBoards, esperamos derrubar o teto de vidro que impede que mulheres talentosas ingressem em conselhos”, aclamou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Twitter. “Agora espero que nossa proposta seja adotada rapidamente.”
With our #WomenOnBoards proposal, we want to break the glass ceiling preventing talented women from acceding to boards.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) March 14, 2022
And we know that legislation works.
I now look forward to the swift adoption of our proposal. So the dreams of women like Simone Veil can finally come true. https://t.co/SXXaIlMrHA
O Conselho Europeu informou que as mulheres ocupavam uma média de 30,6% dos cargos no conselho de empresas europeias em outubro do ano passado, em comparação com apenas 8,5% dos cargos de presidente do conselho, com grandes disparidades entre os países.
De acordo com a proposta, os estados membros devem garantir que as empresas dêem preferência a candidatas do sexo feminino na seleção de candidatos igualmente qualificados em termos de capacidade, competência e desempenho profissional.