O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, deu hoje uma entrevista à Globo News na qual é taxativo: “Não temos saída a não ser avançarmos nas medidas de restrição”, referindo-se à cidade de São Paulo. Muitos afirmam que isso se traduz na passagem da fase vermelha para a roxa. Esta etapa se caracteriza pelo manutenção do lockdown e diminuição dos horários de funcionamento dos chamados serviços essenciais, como supermercados, farmácias e padarias.
A cidade de São Paulo tem 12 milhões de habitantes. Hoje, esses paulistanos podem fazer as compras de gêneros de primeira necessidade durante os períodos da manhã, tarde e noite, sem aglomerações. Se reduzirmos o horário de funcionamento destes serviços essenciais, o efeito direto será a concentração de mais pessoas dentro dos estabelecimentos. Maior aglomeração significa maior possibilidade de contágio.
Isso faz algum sentido, secretário?