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Mourão mostra serviço com novo plano de proteção da Amazônia

Deixado de fora a última reunião ministerial e desgastado com o presidente Jair Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão (imagem) tenta demonstrar o comprometimento do governo com a proteção da floresta amazônica perante a comunidade internacional. Para tanto, vice voltou a defender a importância do Conselho Nacional da Amazônia Legal. A entidade seria a responsável direta pelas ações conjuntas de 15 ministérios preservar e promover o desenvolvimento sustentável da Região Norte.

O vice-presidente explicou à imprensa que entre 1° de junho de 2020 e 31 de janeiro de 2021, durante a Operação Verde Brasil, o desmatamento na Amazônia Legal caiu cerca 19%, indo de 7,9 mil km2 para 6,4 mil km2. “Nossa meta é aquela que está colocada no Acordo de Paris. Em 2030 não pode mais haver desmatamento ilegal”, destacou.

A Operação Verde Brasil será substituída pelo Plano Amazônia (2021-2022), apresentado aos ministros que participaram da reunião do conselho nesta quarta-feira (10), em Brasília. O plano entra em vigos a partir de 30 de abril e estabelece as diretrizes das ações de fiscalização e combate aos crimes ambientais e fundiários em um momento em que as ações brasileiras são vistas com extrema desconfiança por outros países.

Durante uma nova reunião do conselho, Mourão detalhou os quatro eixos de atuação do Plano Amazônia. Entre eles, a concentração de esforços em regiões onde os crimes ambientais são mais comuns. “Levantamos que 70% do desmatamento, ou dos crimes ambientais, ocorrem em 11 municípios que elencamos como área prioritária”, declarou Mourão a jornalistas, após o fim da reunião.

O vice-presidente não informou quais são os 11 municípios, mas revelou que sete deles ficam no Pará; um em Rondônia; dois no Amazonas e um em Mato Grosso. “Concentrando nossos esforços nesta região, teremos condições de obter uma redução significativa dos crimes ambientais”, comentou Mourão, acrescentando que as 11 cidades prioritárias ficam próximas a rodovias e áreas densamente povoadas. “Já as demais áreas da Amazônia nós podemos fiscalizar com menos gente, pois elas ficam em regiões onde só se chega de barco ou avião.”

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