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EUA e Coreia do Sul devem iniciar exercícios militares adiados; Coreia do Norte pede fim à pressão

Por Josh Smith e Joyce Lee

SEUL (Reuters) – Os Estados Unidos e a Coreia do Sul vão começar exercícios militares em pequena escada na segunda-feira que foram adiados durante conversas com a Coreia do Norte, dias após Pyongyang ameaçar retomar o trabalho em seu programa nuclear caso a pressão internacional não cesse.

O Korean Marine Exchange Program está entre os treinamentos que foram suspensos indefinidamente em junho após o presidente norte-americano Donald Trump se encontrar com o líder norte-coreano Kim Jong Un em Cingapura e prometer acabar com os exercícios militares em conjunto dos EUA e Coreia do Sul, muito criticados pelo Norte.

Um porta-voz do Ministério de Defesa da Coreia do Sul confirmou que uma rodada de treinamento começaria próximo à cidade de Pohang, ao sul, sem expectativa de acesso à imprensa.

Cerca de 500 fuzileiros navais norte-americanos e sul- coreanos vão participar da manobra, segundo reportou a agência de notícias Yonhap.

Em Washington na semana passada, o ministro da Defesa sul-coreano afirmou que Washington e Seul tomariam uma decisão até dezembro sobre os exercícios militares conjuntos para 2019. O Vigilant Ace, suspenso mais cedo no mês, é um dos diversos exercícios que foram interrompidos para encorajar o diálogo com Pyongyang.

A Coreia do Norte alertou na sexta-feira que pode reiniciar o desenvolvimento de seu programa nuclear se os EUA não abandonarem sua campanha de “pressão máxima” e sanções.

“A melhora das relações e as sanções são incompatíveis”, disse uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores em um comunicado divulgado pela agência de notícias estatal KCNA. “Os EUA pensam que suas repetidas ‘sanções e pressões’ levam à ‘desnuclearização’.” Não podemos deixar de rir de uma ideia tão tola.”

A Coreia do Norte não faz testes com míssil balístico ou um arma nuclear há quase um ano, e disse que fechou seu principal local de testes nucleares com planos de desmantelar várias outras instalações.

Nas últimas semanas, a Coreia do Norte pressionou mais fortemente pelo que considera concessões recíprocas dos Estados Unidos e de outros países.

“Como mostrado, os EUA são totalmente culpados por todos os problemas na península coreana, incluindo a questão nuclear e, portanto, aquele que causou tudo isso deve desatar o nó que gerou”, disse o comunicado de sexta-feira.

As autoridades norte-americanas permaneceram céticas em relação ao compromisso de Kim de abandonar o arsenal nuclear que ele já acumulou, e Washington diz que não apoiará a flexibilização das sanções internacionais até que mais progressos sejam verificados. 

O presidente sul-coreano Moon Jae-in, enquanto isso, avançou nos esforços para se envolver com a Coreia do Norte nos últimos meses, levantando preocupações dos EUA de que Seul poderia enfraquecer a pressão sobre a Coreia do Norte para abandonar suas armas nucleares.

(Reportagem de Josh Smith e Joyce Lee)

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