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Bolsonaro diz não enviará nada ao Congresso sem conversa prévia; quer tipificar atos do MST como terrorismo

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) – O candidato ao Planalto pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmou neste domingo que não encaminhará nenhuma proposta ao Congresso Nacional sem antes debater com seus integrantes e citou como uma das primeiras medidas um projeto para tipificar atos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) como terrorismo.

Segundo o presidenciável, deputado federal em seu sétimo mandato, a ideia é apresentar um pacote de medidas já no início do governo, 90 por cento delas dependentes de aprovação do Legislativo.

“Não vamos apresentar nada sem conversar com os parlamentares. Pretendo ter a certeza que essas propostas serão aprovadas de forma racional por parte do Parlamento”, afirmou o candidato em entrevista à TV Band divulgada em vídeo de sua equipe em seu perfil do Twitter.

“Não queremos a política adotada pelo PT, como tentou comprar no passado – e comprou, né – durante o primeiro governo Lula através do mensalão.”

Segundo ele, um dos primeiros setores a ser beneficiado pelas medidas seria o da Agropecuária, com projetos que garantam segurança jurídica ao produtor, e o respeito à propriedade privada, tanto urbana quanto rural, “sagrada”, nas palavras do candidato.

“Queremos tipificar as ações do MST e do MTST como terrorismo”, afirmou.

Bolsonaro disse ainda que há outras medidas a serem apresentadas que não serão “traumáticas”, na sua opinião.

O candidato aproveitou para confirmar que sua equipe estuda um programa de desoneração da folha de pagamento mais amplo do que o executado pela ex-presidente Dilma Rousseff.

“Está estudado, tem estudo sim. Até porque não queremos fazer como governos anteriores onde apenas setores que interessavam, a gente chama de amigo do rei, foram contemplados com isso”, disse Bolsonaro. “Eu acho que a desoneração tem que atingir de forma positiva todo o setor produtivo brasileiro.”

O candidato do PSL negou, no entanto, que tenha recuado da ideia de fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente em uma única pasta, a ser comandada por nome indicado pelo setor produtivo, levando em conta os parlamentares ligados ao tema.

“Até o momento está garantida essa fusão. Eu tenho dito, inclusive, que o ministro desse super ministério será indicado pelo setor produtivo. Logicamente que a bancada do Agronegócio e que trata também da Agricultura Familiar terá seu peso nessa indicação.”

Sobre a reforma que pretende promover na máquina pública, adiantou que pretende cortar pelo menos metade dos cargos comissionados atuais.

“Achamos que o número é exagerado para as necessidades do Brasil.”

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