Presidente criticou pesquisas que apontam Lula à frente na disputa e fez menção ao coronel Carlos Brilhante Ustra, morto em 2015, condenado pela Justiça por tortura
Ao lado de políticos como Valdemar Costa Neto e Fernando Collor de Mello, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ditou o ritmo da campanha eleitoral. O evento de seu partido foi realizado neste domingo (27), em Brasília, e reuniu líderes partidários de todo o país para inflar apoiadores rumo à reeleição. O mandatário afirmou que sua luta é do “bem contra o mal” e não da “esquerda contra a direita”. Eu seu discurso, criticou pesquisas que apontam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente e fez menção ao coronel Carlos Brilhante Ustra, morto em 2015, condenado pela Justiça por tortura durante a ditadura militar.
Anteriormente, o Partido Liberal anunciava o evento como pré-lançamento da campanha de Bolsonaro. Após análises, foi intitulado o nome “Movimento Filia, Brasil”, para evitar acusação de propaganda eleitoral antecipada e problemas com a Justiça Eleitoral. A lei só permite campanha a partir de 16 de agosto.
“Para defender a liberdade e a nossa democracia, eu tomarei a decisão contra quem quer que seja. E a certeza do sucesso é que eu tenho um exército ao meu lado, e esse exército é composto de cada um de vocês. Por vezes, me embrulha o estômago ter que jogar nas quatro linhas [da Constituição], mas eu jurei e não foi da boca para fora”, afirmou o presidente.