Blogueiro bolsonarista Wellington Macedo tentou fugir. Ele passará 6 anos de prisão por tentar explodir um caminhão-tanque perto do aeroporto do DF
Terceiro envolvido na tentativa de instalação de uma bomba nas proximidades do Aeroporto de Brasília, em 24 de dezembro, durante a escalada de protestos contra o resultado das eleições, o blogueiro bolsonarista Wellington Macedo de Souza foi preso no Paraguai nesta quinta-feira (14). Ele tentou pedir asilo político no Paraguai, mas teve o pedido negado.
Foragido, foi localizado nas proximidades da sede do governo provincial de Alto Paraná por policiais paraguaios e brasileiros. Ao ser abordado, tentou fugir e teve que ser contido, o que explicaria suas roupas manchadas de sangue e sujas. Nas imagens divulgadas pelas autoridades paraguaias, seu rosto aparece borrado, de acordo com a lei daquele país.
Wellington Macedo de Souza foi condenado à revelia a 6 anos de prisão pela 8ª vara Criminal de Brasília por “expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro, mediante colocação de dinamite ou de substância de efeitos análogos em um caminhão-tanque carregado de combustível, bem como causar incêndio em combustível ou inflamável”, conforme sua sentença. Como fugiu, sua pena poderá ser ampliada ou sua progressão de pena, atrasada,
Ele foi dado como foragido em 5 de janeiro, quando foi decretada sua prisão preventiva. Em 26 de dezembro, Wellington rompeu a tornozeleira eletrônica que usava desde outubro de 2021, quando foi preso por estimular manifestações agressivas e antidemocráticas no 7 de setembro daquele ano. Além da condenação, o blogueiro responde a mais dois inquéritos na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Ao analisar por onde andou com a tornozeleira, a Polícia Civil constatou que Wellington participou das ações que resultaram no ataque à sede da Polícia Federal, em Brasília, na noite de 12 de dezembro. Ele foi implicado na tentativa de explosão de um caminhão-tanque perto do terminal aéreo da capital por George Washington de Oliveira e Alan Diego dos Santos e Souza, ambos condenados em maio.
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