A notícia que o vice-presidente Hamilton Mourão pretendia controlar a ação de organizações não governamentais que atuam na proteção do meio ambiente na Amazônia não teria procedência. É o que afirma uma carta de Mourão para 68 parlamentares europeus lançada nesta sexta-feira (27). A dúvida surgiu a partir de uma reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, em 9 de novembro, provocando a preocupação.

Mourão negou que o governo brasileiro teria a intenção de controlar as entidades que atuam na defesa da Amazônia por meio de um marco regulatório a ser criado até 2022. Na carta em inglês, o vice-presidente explicou que a informação provocou “preocupações infundadas entre vários de nossos parceiros no Brasil e no exterior”. Ele completou: “Não há intenção de limitar ou restringir a liberdade da sociedade civil e dos atores privados que estão legalmente trabalhando na Amazônia”.