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Startup reduz riscos em pátios de obras e chãos de fábricas

Trackfy desenvolveu um sensor para capacetes que emite dados em tempo real sobre localização e movimentação de trabalhadores em áreas perigosas

A busca pela segurança de funcionários em canteiros de obras e plantas industriais ganha importância na agenda das empresas. Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, do Ministério Público do Trabalho (MPT), mostram que em 2022 o Brasil registrou 612,9 mil acidentes relacionados. Isso resultou em 148,8 mil benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Já o número de óbitos por acidente de trabalho no país atingiu 2.538.

Foi pensando em reduzir os riscos que a startup Trackfy criou uma dispositivo para alertar sobre os perigos da labuta. Um dispositivo acoplado a capacetes (também em crachás) alerta sobre áreas de perigo a partir de dados em nuvem. Se o profissional em um caminhada no pátio chegar perto de alguma máquina ou área que lhe ofereça risco, um sinal é emitido.

Alguns resultados animadores foram obtidos compilando dados das indústrias química, petroquímica, siderúrgica, mineração e construção civil:

  • Redução de 30% do tempo de evacuação em situações de emergência;
  • Aumento de 17% na produtividade geral de equipes de manutenção em plantas industriais;
  • Aumento de 20% na produtividade geral de equipes na construção civil;
  • Redução de 25% no tempo médio de emissão de PT’s (permissão de trabalho) em uma planta industrial;
  • Redução de 64% no tempo de espera e deslocamentos de equipes em plantas industriais e canteiros de obra;
  • Planejamentos sob medida e humanização da gestão de equipes;
  • Previsão de tendência de execução de atividades, com base em histórico, para liderança evitar atrasos e adição de custos em projetos;
  • Redução de 80% do tempo de espera em almoxarifados.

O CEO da Trackfy, Túlio Cerviño, explica que a segurança é aprimorada porque, com o monitoramento em tempo real e a análise de dados, os gestores de canteiros e de plantas industriais acompanham a presença de suas equipes de operários de forma integrada a um sistema de análise, planejamento e alertas. “Conseguimos identificar quando os trabalhadores estão em zonas ou situações de maior risco. Em caso de emergências, acidentes ou sinistros, o alerta para ação da equipe de emergência ou evacuação de áreas é imediato e direto”, afirma.

Dessa maneira, o dispositivo permite o controle dos trabalhadores que de fato conseguiram deixar as zonas em emergência. “Esse controle que, até então, era feito pela observação daqueles que o encarregado conseguisse enxergar e por uma lista de chamada manual. Agora tudo é automatizado, tornando o processo eficiente e sem falhas, protegendo vidas”, explica.

A tecnologia possui um módulo constituído por hardwares IoT (internet das coisas) e um sistema para captação de dados, análises, insights e gestão. Além disso, inclui o módulo Trackfy Docs, um software para aprovação digital de documentos que podem ser gerados automaticamente pelo Trackfy ou inseridos manualmente no sistema.

Projetos

Para o futuro próximo, o CEO da Trackfy quer aprimorar o dispositivo para monitorar sinais vitais dos trabalhadores. Para escalar o negócio, a startup articula parcerias com fabricantes de equipamentos de proteção individual (EPIs). A expectativa é que alinhar mais e mais a tecnologia com as normas de segurança de diferentes setores. “Também atuamos em plantas do agronegócio, que contemplam usinas, armazéns e outros ambientes de risco”, complementou Cerviño.

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