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O que mudará em Congonhas com R$ 2 bi em investimentos

Terminal terá novo saguão de embarque, mais posições para aviões e reformas na pista, entre outras novidades

O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, receberá R$ 2 bilhões em investimentos para ampliar sua capacidade de receber passageiros e aviões. A expectativa é que as mudanças permitam ao aeroporto aumentar o volume de passageiros dos atuais R$ 22 milhões por ano para R$ 29,5 milhões, até 2028, quando as mudanças deverão estar concluídas. 

O anúncio das mudanças foi feito em um evento nesta segunda-feira (25), com a presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. A contratação das empresas que farão as obras será feita até novembro. As melhorias serão entregues aos poucos, até junho de 2028.

Entre as primeiras medidas a serem implantadas, estão a ampliação da sala de embarque remoto (quando é preciso pegar um ônibus até o avião) e a criação de um bolsão de espera para motoristas de aplicativo.

Os novos recursos virão da concessionária Aena, que assumiu o aeroporto em outubro de 2023 e fará sua operação por 30 anos. Veja abaixo a lista de mudanças: 

  • Novo terminal de passageiros, que deverá ter o dobro de área da atual. O novo espaço terá 105 mil metros quadrados. O espaço de embarque onde ficam os portões será de 36 metros de largura, a mesma do terminal 3 de Guarulhos;
  • Aumento do número das posições para os aviões, de 30 para 37, sendo 19 por pontes de embarque (ida do saguão direto ao avião);
  • As novas posições serão capazes de receber aviões maiores, como o A321 e o 737 Max. Hoje, esses aviões não podem usar todas as pontes de embarque por falta de espaço;
  • Um hangar tombado pelo Patrimônio Histórico, hoje usado para manutenção, será convertido em um terminal de embarque remoto;
  • Mais 20 mil metros quadrados para lojas, cafés e restaurantes;
  • Novo pátio e área de taxiamento de aeronaves;
  • Melhorias nas pistas;
  • Novos sistemas de processamento de bagagens;
  • Nova área para embarque em carros de aplicativo. Haverá também um bolsão de espera para os motoristas;
  • Mudanças na ordem de chegada: o embarque passará a ficar antes do desembarque, para quem vem de carro pelo túnel de acesso;
  • Ampliação da área de calçada na entrada do aeroporto;
  • Novo terminal para cargas;
  • Revitalização da fachada;
  • Estação de tratamento de esgoto;
  • Novo sistema de climatização.

Congonhas é o segundo aeroporto mais movimentado do país, atrás apenas de Guarulhos. O terminal foi aberto em 1936 e passou por várias ampliações até chegar ao modelo atual.  Quando ele foi criado, ficava em uma área ainda pouco habitada da cidade. Com o crescimento de São Paulo, no entanto, ele acabou ficando cercado por casas e negócios, o que gera uma vantagem por ter fácil acesso a centros empresariais, como as regiões da Faria Lima e Berrini. A Aena estima que cerca de 10% do PIB do Brasil seja gerado na área em um raio de 15 km do aeroporto.

Mesmo com o aumento do volume de passageiros, as regras de limitação com a prefeitura, como a restrição a voos de madrugada, será mantida.

Grupo Aena

O grupo Aena tem origem espanhola. Opera 46 aeroportos na Espanha, incluindo o de Madri-Barajas, e outros 33 pelo mundo, sendo 17 deles no Brasil, em nove estados. A lista inclui os terminais de Recife, Maceió, João Pessoa, Aracaju e Campo Grande. A empresa se comprometeu a investir R$ 12 bilhões até 2028, divididos entre os 17 aeroportos operados pela empresa no país.

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