Vendas de celulose caíram em função da sazonalidade do período, totalizando 2,45 mil toneladas
A Suzano registrou um lucro líquido de R$ 5,24 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda anual de 49%. A receita líquida da companhia foi de R$ 11,27 bilhões, com avanço anual de 16%. Já o ebitda ajustado foi de R$ 6,15 bilhões, um avanço de 20%, com margem ebitda de 2 pontos percentuais.
As vendas de celulose da empresa apresentaram queda na comparação com o trimestre anterior em função da sazonalidade do período, totalizando em 2,45 mil toneladas, uma redução de 11% em relação ao quarto trimestre do ano passado e um aumento de 3% em relação ao primeiro trimestre de 2022.
O preço líquido médio em dólares da celulose comercializada pela Suzano foi de US$ 721 a tonelada, representando uma redução de 13%. No mercado externo, o preço médio líquido realizado pela companhia ficou em US$ 719/t, uma queda de 13% e aumento de 12% na mesma base comparativa.
A receita líquida de celulose teve queda de 23% em relação ao quarto trimestre de 2022, em função do menor volume vendido (-11%), menor preço médio líquido em dólar (-13%) e da desvalorização do dólar médio frente ao real médio (-1%). A companhia ainda teve queda da alavancagem em dólar e real para 1,9 vez, ante 2,1 vezes em real e 2,4 vezes em dólar no primeiro trimestre do ano passado.
A Suzano comunicou ter elevado a previsão de investimentos de capital no Projeto Cerrado, uma nova fábrica de celulose em construção no Mato Grosso do Sul, de R$ 19,3 bilhões para R$ 22,2 bilhões. A nova estimativa considera fatores como correção monetária de contratos pela inflação e investimentos adicionais para maior eficiência da planta e diminuição de riscos operacionais.