A empresa lucrou € 233 milhões no país e € 692 milhões mundialmente, 7,7% a mais que no ano anterior
A seguradora Mapfre encerrou 2023 com um lucro líquido de € 233 milhões no Brasil, um aumento significativo de 62% em relação ao ano anterior. A companhia também registrou um crescimento de 5,9% nos prêmios emitidos, totalizando € 5,1 bilhões, em comparação com € 4,9 bilhões em 2022.
Desempenho por segmento:
- Seguro Rural: crescimento de 7,4%
- Seguro de Vida: crescimento de 5,6%
- Seguro Auto: crescimento de 0,9% (após adaptação de tarifas)
- Não Vida: queda de mais de 8 pontos percentuais no Índice Combinado (impulsionado pelo setor de automóveis)
- Seguros Gerais: Índice Combinado de 69,8% (apoiado pelo negócio agrário)
- Risco de Vida: melhora do Índice Combinado para 79%
- ROE: 24,3% (o maior entre todas as unidades regionais da companhia no mundo)
“Os resultados positivos alcançados pela MAPFRE em 2023 demonstram um desempenho financeiro robusto e um avanço consistente da nossa operação no Brasil. Este crescimento é resultado de uma gestão eficaz dos riscos, centrada na satisfação do cliente e no fortalecimento das parcerias com os nossos diversos canais de distribuição. Com uma estratégia claramente definida, a MAPFRE está bem-posicionada para explorar novas oportunidades de crescimento no mercado brasileiro, especialmente nos segmentos de seguros automotivo, de vida e agrícola, que consideramos áreas-chave para a expansão em 2024”, afirma o CEO regional da MAPFRE no Brasil, Felipe Nascimento (imagem).
Crescimento mundial
Considerando todos os países em que opera, a receita global da Mapfre em 2023 foi de € 32,2 bilhões, 9,2% a mais do que em 2022, graças ao aumento de 9,7% nos prêmios emitidos, que alcançaram € 26,9 bilhões, e a maiores receitas financeiras. O lucro líquido da companhia ficou em € 691,8 milhões, uma alta de 7,7% na comparação com o ano anterior.
Com alta de 15,8%, a região Ibéria (Portugal e Espanha) foi a que mais cresceu em arrecadação de prêmios, seguida pelos países da América Latina (13,3%), Brasil (5,9%) e América do Norte (3,6%). Somados, os demais países da Europa, Ásia e África apresentaram um recuo de -2% em prêmios.