Empresa do setor de papel e celulose somou receitas de R$ 394,4 milhões entre abril e junho, queda de 8% sobre o mesmo período de 2022
A Irani reportou ao mercado nesta segunda-feira (31) um lucro líquido de R$ 228,7 milhões no segundo trimestre, alta de 175,7% na comparação anual. A empresa do setor de papel e celulose somou receitas de R$ 394,4 milhões entre abril e junho, queda de 8% sobre o mesmo período de 2022.
O ebitda da empresa no segundo trimestre foi de R$ 293,6 milhões, crescimento de 74,1% na comparação anual. Em termos ajustados, o indicador ficou em R$ 117 milhões, queda de 19,2% no ano. A companhia informou que seu resultado operacional no período foi impactado principalmente por variações de volumes e reduções de preços nos seus principais segmentos de atuação.
Em papelão ondulado, a Irani teve redução de 3,3% nos volumes de vendas, chegando a 38,6 mil toneladas. Já em papel, o volume da companhia foi de 29,3 mil toneladas, queda anual de 10,3%. Em resinas, a retração foi de 15,2%, a 3,6 mil toneladas. O lucro da companhia foi ajudado pelo reconhecimento de R$ 161,1 milhões em créditos tributários de PIS e Cofins sobre aquisições de aparas. O lucro bruto caiu 13,2% no ano, a R$ 179,7 milhões, com retração de 2,7 pontos percentuais na margem bruta, a 45,6%.
A empresa também destacou uma redução de 14,7% nas despesas com vendas, a R$ 29,9 milhões, com diminuição da pressão por repasse de custos, em especial dos fretes. Despesas administrativas caíram 6,4% em um ano, a R$ 25,8 milhões. A alavancagem da Irani aumentou no segundo trimestre, de 1,51 vez a dívida líquida sobre o ebitda há um ano, para 1,95 vez, por conta do avanço nos desembolsos da plataforma Gaia. No entanto, a empresa destacou a posição de caixa de R$ 861,9 mil e 86% da dívida bruta no longo prazo.
