Resultado é 15,2% maior se comparado ao mesmo período do ano passado, com crescimento na margem financeira e expansão das receitas com serviços e seguros
O Itaú Unibanco reportou ao mercado um resultado recorrente de R$ 10,1 bilhões no segundo trimestre deste ano, com alta de 15,2% em relação ao mesmo período do ano anterior e retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) de 22,4%. Entre os fatores que mais influenciaram os resultados estão o aumento da margem financeira com clientes, impulsionado pelo efeito positivo do crescimento da carteira de crédito e aumento das receitas de serviços e seguros.
O custo do crédito totalizou R$ 8,8 bilhões no segundo trimestre de 2024, queda de 6,7% quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado. O cenário positivo na qualidade de crédito, em função das safras recentes, e a consequente melhora nos índices de inadimplência justificam a redução da despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa na comparação anual. Além disso, a recuperação de créditos baixados como prejuízo foi maior no período.
“Estamos bastante satisfeitos com os resultados consistentes deste trimestre, que demonstram a força e a solidez das nossas diferentes linhas de negócios. Vemos com muito otimismo o que vem pela frente, impulsionado por uma agenda robusta de inovações totalmente focadas na melhor experiência dos nossos clientes”, afirmou o presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy Filho.
A carteira de crédito total cresceu 8,9% ante o segundo trimestre de 2023, atingindo R$ 1.254,1 bilhões em junho de 2024. A carteira de pessoas físicas aumentou 3,2% em 12 meses. Merecem destaques os crescimentos de 9,7% em crédito pessoal; 7,5% em veículos e 2,8% em crédito imobiliário. Na carteira de
pessoas jurídicas ocorreram movimentos importantes em crédito rural; crédito imobiliário; e financiamento à exportação e importação.
O índice de eficiência do banco acumulado de 12 meses foi de 39,3%, redução de 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior, ficando no menor patamar desde a fusão entre Itaú e Unibanco.
