O BTG Pactual deve adquirir a carteira de pessoa física da corretora Planner. Uma nota sobre o assunto deve ser divulgada. A XP também estaria na disputa pela carteira. O valor da operação não está traçado, mas acirra a disputa entre ambas empresas pelos varejo dos cerca de 4 milhões de CPFs que manteriam estimados R$ quase meio bilhão pulverizados em investimentos de renda variável no país. No começo do mês, a XP adquiriu uma participação relevante da gestora de recursos e casa de análise Suno, de olho nesse mercado.
A estratégia do BTG Pactual nesse segmentos é aumentar o número de agentes autônomos. No ano passado, por exemplo, a EQI Investimentos trocou a XP, onde era um dos maiores escritórios parceiros, pelo BTG. O mês de janeiro está sendo marcado por outros anúncios de aquisições no setor financeiro. Além da Suno, a XP também anunciou a compra do Banco Modal e também a criação de uma corretora pelos seus escritórios parceiros BS e BRA Investimentos.
Esses movimentos acontecem em um momento de projeções negativas para o mercado de ações, com incertezas como a disputa presidencial, o esperado ciclo de alta dos juros nos EUA e as dificuldades da economia brasileira de sair da recessão técnica em meio às novas variantes da covid.