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Banco Master adquire controle do Will Bank

Movimento mira um avanço maior no varejo com a oferta de cartões de crédito

O Banco Master reportou ao mercado a compra do controle do Will Bank, banco digital com mais de seis milhões de clientes, concentrados principalmente no Nordeste. A transação marca uma expansão agressiva do Master no varejo, levando sua carteira a 10,5 milhões de clientes em todo o Brasil.

Com o movimento, a instituição pretende expandir a base de clientes e os serviços oferecidos pelo Will Bank, incluindo a oferta de cartões de crédito. A XP seguirá como minoritária no banco digital, por meio de seu fundo de private equity. Chu Kong, sócio da XP e um dos idealizadores do Will Bank, continuará fazendo parte do conselho.

A compra do Will Bank ocorre dias depois de o Master anunciar a aquisição do Voiter (antigo Indusval), fortalecendo sua posição no agro e consolidando sua plataforma de atacado.

Após anunciar uma reorganização societária significativa, o Banco Master pretende alcançar um patrimônio líquido de R$ 5 bilhões até o final do ano. No ano passado, o Will Bank registrou a receita de R$ 2,8 bilhões.

“Com a aquisição do will bank, passamos a ter um ecossistema digital completo, com tecnologia robusta e capilaridade na distribuição de produtos financeiros. Vamos oferecer produtos de crédito para nossos clientes do Credcesta e produtos de seguro e outros para os atuais clientes do Will”, afirmou em nota Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master.

“A tecnologia vai nos permitir acelerar o desenvolvimento de novos produtos baseados em cartão de crédito, débito, empréstimo, captação, consignado e outros serviços financeiros”, acrescentou o Augusto Lima, CEO e sócio responsável pelo varejo do Banco Master.

Em operação desde 2017, o Will Bank é um banco digital com uma sólida base tecnológica. No final de 2021, recebeu um investimento significativo da XP e da Atmos no valor de R$ 250 milhões. A fintech foi fundada pela família capixaba Piana, de olho nos desbancarizados, classe C e D e uma posição geográfica crescente no Nordeste. A receita, no ano passado, chegou a R$ 2,8 bilhões. Até o primeiro semestre do ano passado, o prejuízo acumulado no ano era de R$ 268 milhões. No consolidado de 2022, o prejuízo foi de R$ 164 milhões.

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