A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira (11) a assinatura de um contrato para até 300 milhões de doses da vacina da Pfizer e da BioNTech. As farmacêutica afirmaram, na segunda-feira, que seu imunizante atinge 90% de eficácia contra a covid-19 nas primeiras fases de testes farmacêuticos – um dado promissor para os estudos clínicos de larga escala. Pelo acordo, os 27 países da União Europeia (UE) poderão comprar 200 milhões de doses com opção para mais 100 milhões.

Os estudos da Pfizer não chegaram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Procurado, o Brasil não assinou com a Pzifer/BioNTech nenhum contrato prévio de aquisição da vacina – o que tornaria a compra mais barata. Por enquanto, o governo de São Paulo desenvolve os testes clínicos mais avançados com a CoronaVac, imunizante da farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, mas ainda sem sua eficácia comprovada. Um pouco menos adiantada, a vacina da AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, também é testada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mediante acordo com o Ministério da Saúde.