Indicador das Indústrias Extrativas e de Transformação teve aceleração expressiva no período após marcar 0,54% em fevereiro
A “inflação de porta de fábrica” do mês de março cresceu 3,13% frente a fevereiro deste ano. O volume também é superior ao da comparação entre fevereiro e janeiro de 2022 (0,54%). Em março, o preço de 16 das 24 atividades industriais investigadas apresentaram variações positivas de preço ante o mês imediatamente anterior. O levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi divulgado nesta quinta-feira (28).
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).

As maiores influências para a alta do IPP em março foram o refino de petróleo e biocombustíveis (10,84%); indústrias extrativas (10,69%); outros produtos químicos (5,75%); e calçados e produtos de couro (-3,28%).
A variação acumulada em 12 meses foi de 18,31%. Em fevereiro, o índice havia registrado taxa de 20,02%. Os setores com as quatro maiores variações de preços foram: refino de petróleo e biocombustíveis (41,97%); outros produtos químicos (37,50%); produtos de metal (24,38%); e fabricação de máquinas e equipamentos (23,81%).
