O Índice de Confiança Empresarial (ICE), divulgado nesta quarta-feira (31) pela Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), recuou 5,6 pontos em março, para 85,5 pontos – em uma escala de zero a 200 pontos. A baixa fez com que o indicador atingisse o menor nível desde julho de 2020, já no ciclo de recuperação dos efeitos da primeira onda da pandemia. O desempenho no mês foi influenciado pela piora tanto do índice que reflete o quadro do momento quanto da percepção sobre os rumos dos negócios nos próximos meses. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) cedeu 4,6 pontos, para 88,8 pontos; enquanto o Índice de Expectativas (IE-E) caiu 8,6 pontos, para 83,2 pontos. “Com a piora do quadro de pandemia no país, a confiança empresarial sofre um forte recuo em março. Além da intensificação da tendência de desaceleração do nível de atividade que já se observava nos meses anteriores, houve um expressivo aumento do pessimismo em relação aos próximos meses, afetando as perspectivas de vendas e de contratações. A confiança do comércio despencou, ficando abaixo da confiança de serviços, que já estava muito baixa em fevereiro. A distância entre a confiança da indústria, em queda mas ainda elevada, e a dos demais setores atingiu um recorde histórico em março”, apontou Aloisio Campelo Jr., superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.